Hong Kong Hub



Sobre Hong Kong diz-se ter parecenças com Nova Iorque e Londres. Temo ainda não poder comparar. Existe um Soho e a Chinatown não se restringe, por razões óbvias, a um enclave - está a bem dizer um pouco por toda a parte. Do encontro de culturas diluído na fronteira terrestre com a China Continental à sua expressão de força no Central Business District, da silhueta emblemática de arranha-céus à aldeia piscatória de Tai O, do alvoroço dos mercados à serenidade das reservas naturais, Hong Kong extravasa o binómio e torna-se plural.

Constata uma pessoa muito próxima que quanto mais dinâmica a urbe em que se vive, menores as áreas dos fogos. Em Hong Kong os apartamentos do tamanho de caixas de fósforos são uma visão frequente. Tal como os dândi com hábitos cosmopolitas avessos a tudo o que seja próximo da área vocabular de "eremita". Respira-se movimento, e há um inusual equilíbrio entre oferta e procura. 

Um dos espelhos do dinamismo palpável da cidade mostra-se através dos abundantes acontecimentos culturais promovidos pelas instituições governamentais e privados. Exposições de Annie Leibovitz, Pablo Picasso (2012), Andy Warhol (até 31 de Março, 2013), Hong Kong International Art Fair (23-26/5, 2013) Hong Kong International Film Festival (17/3 a 2/4, 2013), concertos dos !!!, Klaxons, Alt J, Sting (Dezembro, 2012), Nicolas Jaar, Japandroids, Ra Ra Riot (Janeiro, 2013), Dirty Beaches, Thee oh Sees (Fevereiro, 2013), e os muito desejados Sigur Rós (21/5, 2013), são algumas das razões que transformam Hong Kong na verdadeira pérola deste delta. As gentes da outra margem agradecem.


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